quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Enlouqueci, confesso...É tanto vai e vem, tanta pancada, tanto pulsar em vão que já não me reconheço, a gente não aguenta! Já falei mais alto quando deveria ter permanecido incomunicável, fui destroçado e teimei em continuar batendo, só pra ver quantas vezes mais isso seria possível, fui burro e cego...Ok, continuo sendo os dois em proporções idênticas. Já congelei, mas ainda derreto pelos mesmos motivos de antes. Acelerei por uma presença, diminui por fraqueza, dei ritmo a composições, entalei na garganta e já quase saltei pela boca. Teria sido ótimo! Não reclamariam sobre meu desempenho se não me tivessem mais como foi desejado tantas vezes. Já tentaram me ensinar como ser forte, a me cuidar e posso dizer que é bem mais difícil do que parece.
Já fui traído, esquecido, dividido e às vezes correspondido... Não sou como os "de mãe" então aqui nunca cabe mais de um por vez, se é que existe próxima vez. Fico imenso e de repente apertado numa frequência absurda e por conta disso estão sempre me querendo arrancar do peito. Enlouqueci, e nem quero de volta a lucidez... Quero cantarolar, ser feliz enfim. Quem é que consegue se não for na loucura?
Estrelas, céu, tortas de morango e limão, madrugadas de sexta, filme, cobertor quentinho, abraços, beijos, carinhos, trilhas sonoras, leitura, rosas, porta de escola, brigas, amizades, vermelho, azul anil, fotos, cartas, lua, sol, pastel de queijo, banhos de chuva, banhos de chuveiro quente, histórias, aniversários, saudades, encontros, desencontros, reencontros, orgulhos, erros, distância, saudades, declarações, saudades de uma só vida (...) um único amor (...) PRA TODO O SEMPRE.
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